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Banco Central vê início de desaceleração da economia e indica alta menor dos juros em maio

Banco Central aponta sinais de desaceleração econômica como fator essencial para combater a inflação. Aumento da taxa de juros visa moderar a pressão inflacionária, que atingiu patamares elevados nos últimos meses.

Banco Central avaliou que há uma incipiente moderação do crescimento da economia brasileira, essencial para reduzir as pressões inflacionárias.

A informação foi divulgada na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), onde a taxa básica de juros foi elevada de 13,25% para 14,25% ao ano.

O aumento dos juros busca conter a inflação, que em fevereiro alcançou 1,31%, o maior índice desde 2003. Em doze meses, a inflação subiu para 5,06%, o maior nível desde setembro de 2023.

A taxa de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação, especialmente afetando a população mais pobre.

O BC utiliza um sistema de metas para definir os juros. Caso as projeções estejam dentro das metas, a tendência é de queda, caso contrário, manutenção ou alta da Selic.

  • Meta de inflação de 3% será cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
  • O BC foca em projeções futuras e não em dados correntes.
  • O impacto pleno na economia da taxa Selic leva de 6 a 18 meses.

Projeções para a inflação: 2025: 5,65% (acima da meta), 2026: 4,50%, 2027: 4%, 2028: 3,78%.

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