Banco do Brasil: ações chegam a cair até 2% com “má notícia” do BC, mas zeram perdas
Ações do Banco do Brasil enfrentam pressões após divulgação de dados do Banco Central, apontando aumento na inadimplência e deterioração na qualidade dos ativos. Apesar das quedas iniciais, os papéis conseguiram se recuperar levemente durante a manhã.
Banco do Brasil (BBAS3) enfrenta nova pressão em ações
Na quarta-feira (27), as ações do Banco do Brasil foram afetadas por resultados desafiadores e incertezas sobre a Lei Magnitsky. No início do dia, as ações caíram até 2,21%, atingindo R$ 19,93.
Apesar disso, houve recuperação, e às 11h55, as ações subiram 0,49%, alcançando R$ 20,48.
O Banco Central anunciou um avanço de 1,2% nas concessões de crédito em julho, mas a inadimplência no segmento de recursos livres subiu para 5,2%, o maior nível desde novembro de 2017.
Os dados mostram:
- Empréstimos corporativos: aumentaram 9,5% em relação ao ano anterior.
- Empréstimos individuais: desaceleraram para 11,5%.
Os spreads de empréstimos caíram 20 pontos-base, para 20,3%. Empréstimos individuais caíram para 25,3%, enquanto empréstimos corporativos subiram para 9,4%.
O Bradesco BBI analisou a deterioração da qualidade dos ativos, com uma piora de 20 pontos-base nos NPLs individuais. A inadimplência inicial se manteve estável em 4,0%.
Os empréstimos rurais pioraram em 41 pontos-base. Contudo, houve um aspecto positivo: crescimento de 3,0% nas PMEs em julho.