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Banco do Brics teve desembolsos de US$ 22,4 bilhões de cerca de US$ 40 bilhões em projetos aprovados, diz Dilma

Dilma Rousseff destaca avanços no Novo Banco do Desenvolvimento e o retorno da captação de recursos. A estratégia inclui maior emissão em moedas locais, visando reduzir riscos para tomadores de empréstimos.

Novo Banco do Desenvolvimento (NBD) aprovou cerca de US$ 40 bilhões em 122 projetos desde 2015, com US$ 22,4 bilhões já desembolsados, informou a presidente Dilma Rousseff durante o 10º Encontro Anual.

Desde que assumiu a presidência em abril de 2023, o NBD, conhecido como o banco dos Brics, havia 15 meses sem emitir títulos e enfrentava problemas de liquidez. Agora, a captação de recursos foi retomada e os custos estão diminuindo.

“Estamos reduzindo sempre a taxa de juros nos diferentes mercados em que atuamos”, destacou Dilma, mencionando o desempenho em panda bonds. O banco busca emitir em moedas além do dólar para reduzir riscos para governos e empresas.

Atualmente, o NBD discute captações no Japão e nos Emirados Árabes Unidos. A prioridade é ampliar o financiamento em moedas locais para suporte a governos e o setor privado.

A primeira operação de financiamento entre duas moedas locais (yuan e real) foi realizada no ano passado para um projeto da State Grid no Brasil, segundo o vice-presidente Vladimir Kazbekov.

Dos 122 projetos aprovados, 29 estão no Brasil, totalizando US$ 7 bilhões em projetos, com US$ 4 bilhões desembolsados, representando 18% do total da instituição.

A Colômbia e o Uzbequistão foram anunciados como novos membros do NBD, que possui uma estrutura diferente da formação do bloco dos Brics.

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