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Banco Mundial diz que Brasil precisa fazer ajuste fiscal de 3% do PIB

Banco Mundial enfatiza a necessidade de reformas fiscais no Brasil para garantir sustentabilidade econômica. Relatório aponta o crescimento das despesas obrigatórias como um desafio para o investimento público e pede medidas para aumento da eficiência tributária.

Banco Mundial defende que o Brasil precisa de um ajuste fiscal estrutural de cerca de 3% do PIB para garantir a sustentabilidade das contas públicas.

O relatório reconhece avanços recentes, mas alerta para o crescimento das despesas obrigatórias, como Previdência e benefícios sociais, que reduzem a margem para investimentos.

O documento enfatiza que a rigidez orçamentária compromete a capacidade do Estado de responder a crises e destaca que, sem reformas, os riscos fiscais podem aumentar.

O Banco Mundial sugere um pacote de medidas para alcançar o ajuste de 3% do PIB, focando em:

  • Controle de despesas
  • Revisão de subsídios
  • Maior progressividade na arrecadação

A recomendação se alinha ao debate atual sobre o aumento do IOF, que foi revogado pelo Congresso. O relatório critica aumentos de impostos sem debate amplo.

Embora reconheça a criação do arcabouço fiscal e a transparência orçamentária como avanços, o Banco Mundial alerta que isso não resolve problemas estruturais.

Sem um compromisso firme com a contenção de gastos e revisão de isenções fiscais (superiores a 4% do PIB), o Brasil permanecerá vulnerável.

O sucesso do ajuste fiscal requer consenso político e a capacidade do governo de implementar medidas que promovam justiça tributária e reduzam desigualdades.

O relatório cita exemplos positivos de reformas que controlam gastos, mantendo programas sociais eficazes e ampliando a base tributária.

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