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Banco Mundial diz ser “crucial” eliminar fraudes do Bolsa Família

Banco Mundial alerta para fraudes no Bolsa Família e sugere revisão do programa. Estudo revela que 1,4 milhão de famílias omitem cônjuge para receber benefícios indevidos, exigindo ação do governo para aprimorar monitoramento.

Relatório do Banco Mundial alerta que é “crucial” o governo Lula (PT) melhorar o monitoramento do Bolsa Família. Publicado em 26.jun.2025, o documento critica a reformulação do programa social em 2023, que estabeleceu um valor mínimo de R$ 600 por família. A medida incentivou a divisão irregular de domicílios para receber múltiplos benefícios.

O banco recomenda corrigir essa distorção e readotar um reconhecimento baseado na estrutura familiar, o que melhoraria a adequação do programa e poderia liberar recursos.

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social e do IBGE, cerca de 1,4 milhão de famílias omitem o cônjuge para fraudarem o benefício, e a estimativa pode ser até maior. Muitas pessoas escondem informações para garantir o recebimento do Bolsa Família.

A fiscalização do programa é uma preocupação do Banco Mundial, que também menciona ações para integrar bases de dados e a Regra de Proteção como iniciativas já adotadas pelo governo.

Em 12.fev.2025, o Poder360 destacou que 10 cidades têm mais inscritos no Bolsa Família do que casas, indicando possíveis fraudes, uma vez que não pode haver duas pessoas do mesmo domicílio recebendo o benefício.

O Ministério do Desenvolvimento Social afirmou que a competência no cadastramento é dos municípios. Quando denúncias de fraude são recebidas, a gestão municipal deve apurar os fatos. A gestão do Cadastro Único segue procedimentos estabelecidos na Instrução Normativa nº 1/SAGICAD/MDS, de 24.mar.2025, e em caso de fraude comprovada, a família pode ser excluída do sistema.

Leia mais sobre o relatório e o posicionamento do ministério nas integrais disponíveis.

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