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Bancos lançam pacotes não bancários para amenizar queda de receita com tarifas

Bancos buscam recuperar receitas perdidas com tarifas ao oferecer pacotes de serviços não bancários aos clientes. Apesar da adesão, muitos consumidores relatam cobranças indevidas e falta de transparência na contratação desses combos.

Grandes bancos lancam pacotes de serviços não bancários para compensar perdas com tarifas devido ao sucesso do Pix.

Os combos de benefícios incluem serviços como streamings, seguros pet, ingressos de cinema e créditos para celular, cobrando mensalmente em conta corrente.

Clientes reclamam de cobranças sem anuência. Os bancos afirmam monitorar a satisfação e que é possível cancelar a qualquer momento.

Apesar do aumento de 30% no número de clientes, as cinco maiores instituições perderam R$ 4,6 bilhões em receitas com conta corrente desde a pandemia.

Pacotes como o Combinaqui do Itaú variam de R$ 16 a R$ 47 e incluem streaming e assistência, enquanto o Clube de Benefícios do Banco do Brasil vai de R$ 29,90 a R$ 99 e oferece serviços de telemedicina e sorteios.

O Combo Santander+ e o Clube Caixa também oferecem pacotes variados com preços semelhantes.

Analistas apontam que os combos são uma estratégia de fidelização, elevando receitas perdidas com o Pix e a concorrência com fintechs.

Bancos afirmam que pacotes fazem parte de um movimento de personalização e que a adesão e cancelamento são simples.

Porém, as reclamações em sites de defesa do consumidor são recorrentes. Especialistas recomendam cautela ao contratar combs, checando sempre o extrato bancário para evitar cobranças indevidas.

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