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Barco com Greta e outros ativistas faz nova tentativa de levar ajuda humanitária a Gaza

Ativistas liderados por Greta Thunberg navegam rumo a Gaza em busca de fornecer assistência humanitária em meio à crise. A missão enfrenta riscos e conta com a presença de uma equipe médica para apoiar os moradores locais.

Greta Thunberg, o brasileiro Thiago Ávila e dez ativistas estão no quarto dia de viagem a bordo do veleiro Madleen, rumo à Faixa de Gaza. O objetivo é furar o cerco de Israel e entregar alimentos e remédios aos moradores da região, em meio à crise humanitária.

Ávila, 38 anos, destacou: "Nosso papel é abrir um corredor humanitário dos povos. Uma vez aberto, retornaremos com mais ajuda." O veleiro, que está no sul da Grécia, deve chegar ao litoral de Gaza até sábado (7).

O bloqueio de Israel, iniciado em março, restringiu a entrada de suprimentos para os 2,3 milhões de residentes em Gaza. Recentemente, após pressão internacional, Israel flexibilizou a ajuda, mas a distribuição tem sido considerada insuficiente por organizações como a ONU e a Cruz Vermelha.

Além disso, na terça-feira (3), 27 pessoas morreram em um ataque próximo a um local de distribuição de ajuda humanitária. A distribuição foi interrompida nesta quarta (4).

A Flotilha da Liberdade tem uma história marcada por confrontos: em 2010, Israel atacou embarcações, resultando em mortes e ferimentos. A Madleen conta com 12 pessoas de 7 nacionalidades, com Ávila sendo o único não europeu.

Autoridades da ONU pedem passagem segura para a flotilha e o governo espanhol condenou o ataque ao anterior barco, Conscience.

Desde 2008, a iniciativa busca garantir o direito internacional e a ajuda humanitária em Gaza.

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