Barroso contesta EUA sobre tarifas e defende democracia brasileira
Barroso defende a realidade brasileira em resposta às tarifas dos EUA, enfatizando a importância da verdade em diferentes visões políticas. Ele destaca eventos que ameaçaram a democracia do país e reafirma o papel do STF na proteção dos direitos fundamentais e da ordem democrática.
Carta Pública do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, contesta tarifas dos Estados Unidos ao Brasil, considerando-as baseadas em “compreensão imprecisa” da realidade brasileira.
A manifestação ocorreu após o anúncio de sanções por Donald Trump. Barroso afirma que essas sanções se fundamentam em uma interpretação errônea dos eventos no Brasil.
Ele destaca que diferentes visões políticas não justificam a distorção de fatos. Barroso menciona graves incidentes desde 2019 que ameaçaram a democracia, incluindo:
- Tentativas de atentados terroristas;
- Tentativas de invasões à Polícia Federal;
- Ameaças a ministros do STF;
- Denúncias de tentativas de golpe contra líderes brasileiros.
O ministro ressalta a importância da independência do Judiciário na preservação da democracia e cita: “Foi necessário um tribunal independente e atuante para evitar o colapso das instituições”.
Além disso, Barroso afirma que o STF tem atuado com transparência, respeitando o devido processo legal e permitindo ampla defesa. Reforça que a justiça no Brasil é realizada com base em provas.
Pela liberdade de expressão, o STF já declarou inconstitucionais várias regras da era militar e assegurou proteção especial a jornalistas.
Barroso termina a carta enfatizando a defesa dos valores democráticos e a determinação do Judiciário em proteger o Brasil.