Barroso defende Moraes: julgamentos do 8 de janeiro têm provas
Barroso destaca a solidez das provas contra os réus dos atos de 8 de janeiro e defende a independência do Judiciário. A tensão no STF é evidenciada pela ausência de cinco ministros em jantar com o presidente Lula, refletindo divergências internas.
Presidente do STF, ministro Roberto Barroso, afirma que há “provas robustas” nos julgamentos dos réus pelos atos de 8 de janeiro.
Durante pronunciamento na sexta-feira (1º.ago.2025), Barroso elogiou o trabalho do ministro Alexandre de Moraes, relator das ações penais, comentando a diversidade de provas, como confissões, áudios, vídeos e textos.
Barroso destacou a importância de um tribunal independente para o funcionamento das instituições e reforçou que os julgamentos seguem o devido processo legal, com sessões públicas e garantia da ampla defesa.
"A marca do Judiciário brasileiro é a independência e a imparcialidade", enfatizou, assegurando que todos os réus serão julgados com base nas evidências, sem interferências externas.
Além disso, cinco dos 11 ministros do STF não compareceram ao jantar oferecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira (31.jul.2025), evidenciando um racha interno no Supremo.
A ausência gerou tensões, com Moraes pedindo um posicionamento coletivo após ser alvo de sanções dos EUA. Ministros que participaram do jantar incluem Barroso, Moraes, Zanin, Fachin, Dino e Mendes; ausentes foram Cármen Lúcia, Toffoli, Fux, Marques e Mendonça.
O ambiente na Suprema Corte é descrito como “péssimo” após os últimos eventos, segundo apuração do Poder360.