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Base de Lula ameaça fuga de CPI do INSS e alerta Planalto sobre risco de quebras de sigilo

Aliados de Lula abandonam CPI do INSS devido à imprevisibilidade e riscos de investigações. O movimento afasta importantes figuras dos partidos da base governista após a oposição assumir o comando da comissão.

Líderes governistas e aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estão abandonando a CPI do INSS. Quatro senadores e um deputado já manifestaram a intenção de sair, considerando o cenário “totalmente imprevisível” e os riscos relacionados às quebras de sigilo.

A mudança de postura ocorreu após a oposição assumir o comando da CPI, com senadores de partidos como PSD, MDB e PT planejando a saída. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o líder do PSD, Otto Alencar, manifestaram essa intenção. Um deputado do PT declarou que não deseja participar da CPI, cujo relator é considerado “da direita” e possui histórico de investigação.

O senador Omar Aziz (PSD), cotado para presidir a CPI, criticou a falta de articulação do Planalto, que resultou em uma derrota significativa. A escolha do deputado Alfredo Gaspar (União-AL) para relatar a CPI foi considerada “a pior escolha possível”, pois ele pretende “seguir o dinheiro” no caso dos descontos fraudulentos.

Governistas temem que as quebras de sigilo possam expor informações prejudiciais, independentemente da CPI ter um escopo definido. A situação se complica, já que o governo tentava inicialmente controlar a narrativa, apontando que os problemas nos descontos começaram durante as gestões de Michel Temer e Jair Bolsonaro.

Ainda assim, após a operação da Polícia Federal, Lula tomou medidas como a demissão do ministro da Previdência e começou a ressarcir as vítimas.

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