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Base de Lula ameaça fuga de CPI do INSS e alerta Planalto sobre risco de quebras de sigilo

Aliados de Lula demonstram insatisfação com a CPI do INSS e articulam saída do colegiado. A crise se intensifica após a oposição assumir o controle e temor por consequências negativas nas próximas eleições.

Líderes e aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estão planejando deixar a CPI do INSS devido a desgastes políticos.

Pelo menos quatro senadores e um deputado manifestaram o desejo de abandonar a comissão, considerando o cenário como “totalmente imprevisível”. Os riscos incluem quebras de sigilo que podem afetar a imagem do governo e a próxima eleições.

A rebeldia ocorreu após a derrota do Planalto na CPI, que agora é comandada pela oposição. Os integrantes do PSD, MDB, e PT já estão sinalizando saída.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) pediu para ser substituído, e Otto Alencar (PSD-BA) também demonstra vontade de sair. Um deputado do PT criticou a CPI, afirmando não querer “entrar numa CPI relatada por um bolsonarista imponderável”.

O senador Omar Aziz (PP), até então cotado para presidência da CPI, culpou o líder do governo, Randolfe Rodrigues, pela falta de articulação que levou à derrota.

A escolha de Alfredo Gaspar (União-AL) para relatar a CPI foi considerada uma “pior escolha possível” pelos governistas. Gaspar se identifica como de “direita, com muito orgulho” e tem histórico em investigações. Ele prometeu seguir o dinheiro relacionado aos descontos fraudulentos.

A CPI era vista como favorável ao governo, mas agora, as quebras de sigilo levantam preocupações de que novos problemas possam surgir, mesmo com a comissão tendo um escopo definido.

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