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BBAS3: piora no rural não acabou e Bradesco BBI corta projeções – e vê BBSE3 afetada

Bradesco BBI ajusta preço-alvo do Banco do Brasil para R$ 21,00, refletindo preocupações com inadimplência no setor rural. Apesar das mudanças, a recomendação permanece neutra, com expectativa de leve valorização nas ações.

Bradesco BBI revisou para baixo o preço-alvo do Banco do Brasil (BBAS3), de R$ 31,00 para R$ 21,00 por ação, refletindo a piora na qualidade dos ativos do segmento rural e o aumento das provisões para inadimplência.

Apesar do corte, a recomendação permanece neutra, pois os preços atuais já consideram um cenário desafiador para o crédito agro e corporativo. O potencial de alta é de 5% em relação ao preço-alvo.

O BBI destacou que a deterioração da carteira rural atingir 3,5% de inadimplência e 2,9% em atraso inicial deve continuar avançando. A previsão é que o total de inadimplência chegue a 5,35% no fim de 2025, alcançando 5,8% em 2026.

Projeções indicam R$ 53 bilhões em provisões em 2025, um aumento de 25%, e R$ 45 bilhões em 2026. A expectativa de crescimento da carteira de crédito também foi revisada para um dígito médio.

As estimativas de lucro líquido foram reduzidas para R$ 23 bilhões em 2025 e R$ 27 bilhões em 2026. A taxa de distribuição de dividendos caiu de 40% para 30% devido à necessidade de preservar capital.

Para a BB Seguridade (BBSE3), o BBI adotou uma visão mais conservadora, mantendo a projeção de lucro líquido em R$ 8,8 bilhões para 2025 e ajustando para R$ 8,9 bilhões em 2026, uma queda de 4%. O preço-alvo foi reduzido de R$ 42,00 para R$ 39,00, com recomendação neutra mantida.

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