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BBI eleva Brasil a “compra” e vê que melhor está por vir para excepcionalismo da AL

Bradesco BBI destaca otimismo com o Brasil, apontando corte de juros e eleições como fatores decisivos. Analistas creditam à América Latina um desempenho superior, com ações brasileiras subindo 20% neste ano.

Bradesco BBI elevou a exposição do Brasil na América Latina de neutra para overweight, indicando uma posição acima da média do mercado.

Os principais motivos, segundo Ben Laidler e equipe, incluem:

  • O ciclo de juros atingindo o pico;
  • A abertura da “janela de desconto” eleitoral;
  • Descontos em ações e câmbio;
  • Condições favoráveis à rotação global;
  • Resiliência a riscos tarifários.

Apesar das preocupações fiscais, os analistas destacam que diminuíram. A América Latina, considerada a região com melhor desempenho globalmente este ano, viu ações brasileiras subirem 20%.

Os impulsionadores desse crescimento foram:

  • Rali de alívio pós-risco de dominância fiscal;
  • Reconhecimento do Brasil como refúgio durante a guerra comercial de Trump.

Os estrategistas acreditam que o “excepcionalismo” latino-americano está em ascensão, prevendo cortes significativos nas taxas de juros do Brasil. A elevação da taxa foi de 14,25% para 14,75% recentemente, e a expectativa é que comecem a cair a partir de dezembro.

O foco do BBI está em setores sensíveis à taxa de juros e em empresas estatais. Novas adições à carteira incluem Energisa e XP, enquanto a alocação defensiva foi reduzida, com o Itaú sendo diminuído.

A avaliação regional ficou assim:

  • Brasil: overweight (cortes de juros e catalisadores eleitorais);
  • Argentina: overweight;
  • Mexico: neutro;
  • Chile: neutro.

Em resumo, o Bradesco BBI vê um ambiente promissor para o Brasil na América Latina, com oportunidades de crescimento e investimentos à vista.

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