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BBI reitera compra para Brasil e destaca pontos positivos dos anúncios do governo

Bradesco BBI destaca manutenção da exposição overweight ao Brasil, ressaltando medidas fiscais e impactos do aumento do IOF. O banco vê potenciais benefícios para a economia, como a sustentação da política monetária e o compromisso com a regra fiscal.

Bradesco BBI mantém exposição overweight para o Brasil na América Latina, apesar do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que causou reações negativas nos mercados.

O banco destaca dois pontos principais das medidas governamentais:

  • Congelamento de gastos de R$ 31 bilhões;
  • Medidas para arrecadar R$ 20 bilhões até 2025 e R$ 41 bilhões até 2026.

O aumento do IOF, especialmente sobre empréstimos bancários, é visto como um suporte à política monetária contracionista, similar a um aumento da taxa Selic de 50 pontos-base. Isso proporciona “seguro adicional ao investidor” quanto à economia.

Os cortes de gastos e as medidas de arrecadação demonstram o compromisso com a regra fiscal, reduzindo o déficit e minimizando preocupações sobre novas medidas de estímulo que poderiam desacelerar a economia.

Os estrategistas do BBI identificam dois catalisadores importantes:

  • Pico no ciclo de juros e taxas reais mais altas;
  • Eleição de outubro de 2026 em um cenário de "janela de desconto".

O Brasil é considerado o mercado acionário global mais barato em diversas métricas, com um real subavaliado. A rotatividade de investidores dos EUA e os fluxos estrangeiros são fatores a serem observados.

O portfólio do BBI foca em empresas sensíveis à taxa de juros, como Localiza (RENT3), Assai (ASAI3), e Energisa (ENGI11), além de proxies do mercado de capitais como BTG Pactual (BPAC11) e XP (BDR: XPBR31). A exposição a empresas tradicionais de defesa está sendo reduzida.

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