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BC aprova aumento de capital de R$ 750 milhões no BRB e fatia do governo do DF cai para 53,7%

Aumento de capital permitirá ao BRB expandir suas operações e fortalecer sua atuação no desenvolvimento econômico da região. A participação do governo do Distrito Federal na instituição foi reduzida com a diluição das ações.

Banco Central aprova aumento de capital de R$ 750 milhões para o Banco de Brasília (BRB), totalizando R$ 2,344 bilhões.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e ocorre em meio ao processo de compra de 58% do Banco Master. Esse aumento foi realizado no fim do ano passado, por meio de subscrição privada.

Com a operação, a participação do governo do Distrito Federal foi diluída de 65,63% para 53,71%. Já o Instituto de Previdência dos Servidores do DF (Iprev-DF) passou de 15,07% para 12,33%. Por sua vez, a Associação Nacional dos Empregados Ativos e Aposentados do BRB (AneaBRB) aumentou sua fatia de 8,68% para 8,92%.

Apenas acionistas do banco podiam participar do aumento, mas os direitos de subscrição podem ser negociados. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, confirmou que não houve uso de dinheiro público na operação, com o governo do DF transferindo seus direitos para outro acionista.

Se um acionista ultrapassa 5% do capital, a empresa deve informar à CVM. O BRB ainda não comunicou à autarquia, sugerindo que o aumento foi pulverizado, sem acionistas relevantes até o momento.

Recentemente, durante a divulgação do balanço de 2024, Costa destacou que o BRB realizou dois aumentos de capital no ano anterior: o primeiro de R$ 294 milhões, homologado em agosto, e o segundo, agora aprovado. O índice de Basileia de 12,94% não considera este segundo aumento.

O BRB afirmou que o objetivo do aumento de capital é a expansão para novos públicos e nichos de mercado, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além do fortalecimento do seu papel como banco de desenvolvimento sustentável.

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