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BC não pode ‘dar cavalo de pau’, diz Haddad sobre nova alta dos juros

Haddad defende atuação do Banco Central diante de desafios herdados e enfatiza a importância de controlar a inflação. O ministro também alerta para as expectativas econômicas deterioradas e as medidas fiscais do governo que podem impactar a meta inflacionária.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Banco Central deve controlar a inflação e estabeleceu uma meta desafiadora.

Ele defendeu o atual presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, justificando o aumento das taxas de juros devido a desafios herdados da gestão anterior.

Haddad disse: “Um novo presidente tem uma herança a administrar, como eu tive em relação ao Paulo Guedes.”

O Banco Central deve agir sempre que a inflação ultrapassar os limites do Conselho Monetário Nacional. A meta central é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

A projeção de inflação para 2025 foi ajustada de 5,2% para 5,1%, ainda acima do limite superior da meta.

  • O Copom elevou a taxa Selic de 13,25% para 14,25% ao ano.
  • Novos aumentos nas taxas de juros são esperados na próxima reunião.

As expectativas de inflação estão se deteriorando, dificultando a aproximação à meta.

Há preocupações sobre a política fiscal expansiva do governo Lula, que inclui:

  • Um novo modelo de consignado privado.
  • Liberação do saldo do FGTS.

Entretanto, há resistência do Congresso em ampliar a isenção do Imposto de Renda, o que pode impactar as expectativas econômicas.

A situação exige atenção redobrada para o cumprimento das metas de inflação e manutenção da estabilidade econômica.

Reportagem produzida com auxílio de IA - Publicado por Luisa dos Santos

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