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BC reforça cautela em ata mas já dá sinais de que juros altos funcionam, avalia AZ Quest

Economista aponta que a postura conservadora do Copom é essencial para controlar a inflação. Apesar da cautela, a expectativa é de uma queda gradual na taxa Selic até 2026, desde que não ocorram choques fiscais.

Resumo das Expectativas de Inflação e Política Monetária

O Copom do Banco Central manteve a taxa Selic em 15%, conforme a análise do economista-chefe da AZ Quest, André Muller.

Muller destaca que a ata da reunião evidencia a perda de ímpeto do mercado de crédito e a moderação da atividade econômica, refletindo a eficácia da política monetária restritiva.

Ele prevê uma continuação da perda de força da atividade econômica e do mercado de trabalho, resultando em uma melhora no quadro inflacionário, com possível influência positiva do ambiente externo.

Segundo Muller, salvaguardando-se de choques na política fiscal, a taxa Selic deverá cair para 10,50% até 2026, em contraste à mediana de 12,50% do relatório Focus. Isso seria consistente com uma taxa de juro real alta, mantendo-se próxima da neutralidade.

O economista destaca a necessidade de não haver intervenções fiscais que impactem negativamente as expectativas de inflação ou fortaleçam a demanda agregada.

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