BC reitera que política monetária seguirá em patamar restritivo por bastante tempo
Banco Central reafirma comprometimento com controle da inflação após aumento da Selic. A carta destaca a necessidade de uma política monetária restritiva e a vigilância constante diante de riscos inflacionários.
Banco Central divulgou carta justificando o descumprimento da meta inflacionária de 3%.
A carta reforça a postura cautelosa após o Copom aumentar a Selic para 15% em junho.
O documento afirma que a política monetária deve permanecer significativamente contracionista por um longo período para garantir a convergência da inflação à meta.
O aperto monetário elevou a Selic de 10,50% para 15% entre setembro de 2024 e o mês passado, alinhado com a estratégia de convergência.
O BC destaca a importância de esperar pelos efeitos defasados do aumento da taxa para avaliar sua eficácia.
A autarquia menciona que os impactos da política estão ainda por vir, devido a essas defasagens.
O Banco Central seguirá vigilante e não hesitará em aumentar a Selic novamente, se necessário.
A carta também destaca que os vetores inflacionários são adversos, incluindo:
- Resiliência na atividade econômica
- Pressões no mercado de trabalho
- Expectativas de inflação desancoradas
- Projeções de inflação elevadas
Finalmente, o BC observa que riscos inflacionários estão elevados, tanto internos quanto externos.