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BC sinaliza ‘pouso’ e mercado vê fim de ciclo de alta dos juros entre maio e junho

Copom sinaliza desaceleração no aumento da Selic e projeta futuro incerto para taxa de juros. Expectativas apontam para possibilidade de fim do ciclo de alta em maio, mas permanecem incertezas sobre próximos passos.

Copom sinaliza fim do ciclo de alta da Selic

No dia 19 de abril, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou que, a menos de mudanças significativas, pretende reduzir o ritmo de aumento da Selic. Após três reuniões seguidas elevando a taxa em 1 ponto percentual, a Selic agora está em 14,25% ao ano.

O comunicado estabelece um teto de 0,75 ponto percentual para a próxima decisão, levando o mercado a acreditar no fim do ciclo de aperto monetário. Contudo, não houve confirmação de que maio marcará o último aumento.

A atividade econômica mostra dinamismo e resiliência, apesar da desaceleração, o que indica que a Selic pode subir mais uma vez em junho, atingindo entre 15% a 15,25%.

Além disso, o Copom mencionou os efeitos defasados do aperto monetário, sugerindo que a política já está restritiva. Economistas de bancos como BMG e BNP Paribas preveem um possível término do ciclo em maio, com uma última elevação de 0,50 a 0,75 ponto percentual.

Mário Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco, destaca que menções a defasagens costumam ocorrer antes do fim do ciclo de ajustes, embora não garantam a interrupção imediata do aperto monetário.

A previsão do Itaú e de outros bancos é que a Selic suba mais duas vezes, chegando a 15,25%.

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