BC suspende 3 instituições do Pix após ataque cibernético
Banco Central suspende três fintechs do Pix após ataque cibernético que desviou R$ 400 milhões. A medida cautelar visa proteger a integridade do sistema de pagamentos enquanto investigações estão em andamento.
Banco Central suspende três instituições do Pix por suspeitas de envolvimento em desvio de R$ 400 milhões durante ataque cibernético.
Instituições afetadas:
- Transfeera
- Soffy
- Nuoro Pay
A suspensão é cautelar e deve durar até 60 dias, conforme o Artigo 95-A da Resolução 30 do BC, que regula o Pix.
A Transfeera confirmou que o Pix foi suspenso, mas todos os outros serviços continuam operando normalmente. A empresa afirmou ainda que não sofreu com o incidente e está colaborando com as autoridades.
Por outro lado, as fintechs Soffy e Nuoro Pay estavam em parcerias com instituições financeiras para operar no sistema, embora não sejam autorizadas pelo BC.
Objetivo da suspensão: Proteger a integridade do sistema de pagamentos e garantir a segurança até a finalização das investigações.
O ataque cibernético ocorreu em 1º de julho, afetando a provedora de serviços C&M Software, que conecta instituições financeiras ao SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro). Recursos foram desviados e convertidos em criptomoedas.
A Polícia Federal e a Polícia Civil de São Paulo estão em investigação. Um funcionário da C&M foi preso, confessando que ajudou os hackers por R$ 15 mil.
Segundo a C&M, nenhum dado de cliente foi vazado.