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BC tem obrigação de fazer a inflação cair, e governo vai fazer a sua parte, diz Haddad

Haddad defende que o Banco Central deve manter a inflação sob controle e destaca a importância de uma gestão responsável diante da herança deixada pela administração anterior. O governo se compromete a colaborar na busca pela meta de inflação de 3%.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o Banco Central tem a obrigação de reduzir a inflação e está estabelecendo uma meta exigente.

O governo Lula também fará sua parte para o controle de preços. Haddad isentou o atual presidente do BC, Gabriel Galípolo, pelo aumento dos juros, destacando que a nova cúpula precisa lidar com a herança da gestão anterior.

Ele mencionou: "Um novo presidente tem uma herança a administrar", referindo-se ao desafio que a atual administração enfrenta.

As metas de inflação têm um alvo central de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, resultando em um piso de 1,5% e um teto de 4,5%.

A projeção de inflação para 2023 recuou de 5,2% para 5,1%, mas ainda está acima do teto. Para 2026, a estimativa caiu de 4% para 3,9%.

Na última reunião, o Copom decidiu elevar a taxa Selic de 13,25% para 14,25% ao ano, e sinalizou que novos aumentos devem ocorrer.

Desde o início do ciclo de alta dos juros, em setembro de 2024, já foram cinco aumentos consecutivos.

A piora das expectativas de inflação traz desafios à convergência com a meta, e há preocupação com a política fiscal expansionista do governo.

Em meio à queda de popularidade de Lula, foram apresentadas medidas de estímulo econômico, mas há temor de resistência no Congresso, especialmente em relação à isenção do Imposto de Renda.

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