BCE deve cortar juros para enfrentar política comercial errática dos EUA
Banco Central Europeu corta taxas para impulsionar crescimento em meio a incertezas comerciais. Christine Lagarde, presidente do BCE, mantém cautela sobre futuros passos frente à volatilidade do mercado.
Banco Central Europeu deve cortar taxas de juros pela sétima vez nesta quinta-feira, visando sustentar uma economia em dificuldades.
O BCE está diminuindo rapidamente os custos dos empréstimos, pois as pressões inflacionárias estão se dissipando. A recente turbulência nos mercados globais reforça a ideia de que a inflação na zona do euro está sob controle, justificando um maior afrouxamento monetário.
A presidente do BCE, Christine Lagarde, deve manter a incerteza sobre futuros cortes, decidindo com base em novos dados.
Embora o presidente dos EUA, Donald Trump, tenha suspendido algumas tarifas, muitas ainda permanecem. Economistas preveem um corte de 25 pontos-base, para 2,25%, devido aos danos causados pela volatilidade financeira.
O BCE já estimou que o crescimento dos 20 países da zona do euro poderia cair 50 pontos-base devido às tarifas, afetando sua expansão.
A turbulência da política comercial dos EUA pode ajudar a reduzir a inflação, com indicadores financeiros se alterando drasticamente. O euro se valorizou 9% e está em seu maior valor em relação ao comércio, enquanto os preços da energia estão caindo.
O Morgan Stanley sugere que a inflação pode ficar abaixo da meta de 2% do BCE até 2026.
Os investidores já esperam novos cortes, com pelo menos dois movimentos adicionais previstos para este ano, à medida que o crescimento vacila.