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BCs estão de olho no ouro, no euro e no iuan conforme domínio do dólar diminui

Bancos centrais intensificam investimentos em ouro e diversificam suas reservas em direção ao euro e ao iuan, desafiando a supremacia do dólar. Um relatório revela que um em cada três bancos planeja aumentar sua exposição ao metal precioso nos próximos dois anos.

Mudanças nas reservas globais de bancos centrais: guardiões de trilhões de dólares estão avaliando uma transição do dólar para o ouro, euro e iuan, impulsionados pela fragmentação do comércio e agitação geopolítica.

Um relatório do Fórum Oficial de Instituições Monetárias e Financeiras (OMFIF) revela que 33% dos bancos centrais, que administram US$5 trilhões, planejam aumentar a exposição ao ouro em um a dois anos.

A pesquisa, realizada com 75 bancos centrais, mostra as repercussões dos tarifas do Dia da Libertação de Donald Trump, que causaram queda no dólar e nos Treasuries.

Além disso, 40% dos bancos centrais planejam aumentar suas reservas em ouro na próxima década.

O dólar, anteriormente a moeda mais popular, caiu para a sétima posição na pesquisa deste ano. 70% dos entrevistados foram desencorajados a investir no dólar devido ao ambiente político dos EUA, o que representa o dobro de um ano atrás.

Em relação às moedas, o euro e o iuan são os mais favorecidos na diversificação. 16% dos bancos centrais planejam investir mais no euro nos próximos 12 a 24 meses, em contraste com 7% do ano anterior. Para a próxima década, 30% planeja aumentar os ativos em iuan, com sua participação nas reservas globais triplicando.

Fontes citam que o euro pode recuperar sua participação perdida após a crise de 2011, passando de cerca de 20% para 25% das reservas cambiais, o que destaca um retorno do bloco após a crise da dívida.

A expectativa é que a participação do dólar nas reservas cambiais globais caia para 52% até 2035, embora continue a ser a moeda de reserva número 1.

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