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Bebê, correntes e esparadrapos: as táticas da oposição para paralisar Câmara e Senado

Oposição intensifica obstruções na Câmara e no Senado em resposta à decisão de prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. Táticas incluem protestos inusitados e ocupações dos plenários por parlamentares bolsonaristas.

Parlamentares da oposição tentam paralisar os trabalhos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal devido à pressão pela aprovação do PL da Anistia e do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF. O movimento intensificou-se após a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL).

Após tumulto, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reassumiu sua posição na Mesa Diretora às 22h25 e defendeu o diálogo: “Não podemos negociar a nossa democracia”.

A deputada Julia Zanatta (PL-SC) levou sua filha de quatro meses para o plenário, enfatizando o ataque de opositores à sua integridade: “CANALHAS!”, escreveu nas redes sociais.

Deputados como Hélio Lopes (PL-RJ) usaram esparadrapos como crítica à suposta censura.

O clima de tensão aumentou antes da sessão, que não começou às 20h30, e o líder do PT, Lindbergh Farias, mencionou possíveis suspensões para os que impedirem Motta de assumir a cadeira.

No Senado, Magno Malta (PL-ES), Izalci Lucas (PL-DF) e Damares Alves (Republicanos-DF) se acorrentaram à Mesa. Os bolsonaristas também ocuparam um auditório do Senado e oraram via vídeo.

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) participou do movimento mesmo usando tornozeleira eletrônica. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), reafirmou que o Parlamento não será refém e anunciou sessão remota para quinta-feira às 11h.

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