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Belém encara obras e desafios para COP, que vira até sabor de sorvete

Belém se prepara intensamente para a COP30 com uma série de reformas em infraestrutura e turismo. O evento, que ocorrerá em 2025, promete atrair um grande número de visitantes e movimentar a economia local, mas também traz desafios logísticos e de segurança.

Belém, capital do Pará, está em intensa preparação para a COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que ocorrerá de 10 a 21 de novembro de 2025.

As reformas nos pontos turísticos da cidade causam transtornos e congestionamentos, mesmo em fins de semana e feriados. Estima-se que a cidade receba 40.000 visitantes a mais por dia durante o evento, incluindo 7.000 integrantes de comitivas da ONU.

O investimento federal será de R$ 4,7 bilhões, destinado a melhorias em turismo, mobilidade e saneamento. Atualmente, 80,12% da população não tem acesso adequado a esgoto, e o Mercado Ver-o-Peso passa por reformas, incluindo a implementação do 1º sistema de esgoto em 397 anos.

A comerciante Ana Paula Souza expressa otimismo para a COP, afirmando que a vinda de turistas pode impulsionar as vendas. O comediante Bruno Silva também compartilha expectativas positivas, mas aponta problemas como a desigualdade social e a presença de moradores de rua.

A sorveteria Cairu criou um sabor especial para a conferência, que combina pistache, castanha do Pará e cupuaçu, aprovado pelo governador Helder Barbalho.

Em relação à segurança, a cidade tem a 6ª maior taxa de roubos de celulares e a 8ª maior taxa de homicídios dolosos do país. A “presença militar” deve ser intensificada para garantir segurança durante o evento.

O alojamento de comitivas é um desafio. O governo acelerou as obras do aeroporto, com previsão de entrega em agosto, aumentando a área de embarque para 4.303 m² e um investimento de R$ 450 milhões.

Questões logísticas, como estacionamento de aviões, ainda estão em discussão.

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