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Bets, fintechs e criptos são alvos do PCC e CV para lavar dinheiro

Estudo revela que facções como PCC e CV estão se utilizando de fintechs, apostas online e criptoativos para lavar dinheiro e expandir suas operações. Autores do relatório apontam a necessidade de reforçar a fiscalização sobre esses setores para combater o crime organizado.

Facções Criminosas no Brasil como o PCC e o CV têm utilizado fintechs, apostas online e criptoativos para lavar dinheiro e expandir seu capital, segundo o estudo divulgado pelo grupo Esfera e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O relatório, intitulado “Lavagem de Dinheiro e Enfrentamento ao Crime Organizado no Brasil”, revela que esses setores são favorecidos devido à baixa regulamentação e fiscalização. As facções estão criando métodos sofisticados para ocultar patrimônios e movimentar grandes quantias sem serem notadas pelas autoridades.

No evento de lançamento do estudo, estiveram presentes autoridades como os ministros Gilmar Mendes (STF), Bruno Dantas (TCU), Paulo Gonet (PGR) e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.

Em 2024, o Brasil contava com 1.592 fintechs, representando 58,7% do total na América Latina. A 4TBank foi identificada como responsável por lavar R$ 6 bilhões para as facções em apenas 1 ano.

O setor de apostas esportivas também é explorado. Na Operação Primma Migratio, a PF descobriu que o PCC movimentou mais de R$ 300 milhões por meio de jogos de azar no Ceará.

O uso de criptoativos tornou-se uma estratégia atrativa, pois a dificuldade de rastreamento e a possibilidade de transações rápidas sem intermediários favorecem atividades ilícitas.

O ministro do TCU afirmou que o crime organizado se modernizou e está infiltrado nas estruturas do Estado, funcionando como uma empresa.

O estudo defende o fortalecimento do Coaf para combater a lavagem de dinheiro, o que é crucial na análise de atividades suspeitas que podem indicar crimes financeiros.

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