Bets inflacionam o futebol e tiram outras marcas do campo de patrocínios
O crescimento dos patrocínios de casas de apostas na Série A do Brasileirão tem dificultado acordos mais acessíveis para empresas tradicionais. Com a inflacionada competição por espaço publicitário, marcas históricas enfrentam desafios para se destacar no cenário esportivo.
Desafio no Patrocínio do Futebol
Um grupo fabricante brasileiro enfrenta dificuldades para patrocinar clubes de futebol devido ao aumento de investimentos das casas de apostas online.
Dos 20 clubes da Série A, apenas dois - Red Bull Bragantino e Mirassol - não têm patrocinadores de apostas como parceiros principais.
A fabricante, que busca retomar o patrocínio em clubes de elite, observa que os altos gastos dos brasileiros com apostas impactam seu consumo.
Exemplos de valores elevados incluem a Sportingbet, que fechou contrato com o Palmeiras por R$ 170 milhões anuais, quase o dobro do antigo patrocinador.
Após romper com a Vai de Bet, o Corinthians buscou 3 vezes mais do que recebia, fechando com a Esporte da Sorte por aproximadamente R$ 60 milhões.
Histórico de Marcas
Marcas como Samsung e LG já se utilizaram das camisas de futebol para se destacar, assim como Coca-Cola e Pepsi.
A competição aumentou com a divisão dos direitos de transmissão, elevando a demanda por espaço publicitário nos uniformes.
Atualmente, cerca de 80 casas de apostas pagaram R$ 30 milhões para operar no Brasil, tornando o mercado ainda mais inflacionado.
Um executivo do setor acredita que em 2 a 3 anos, esses valores devem cair com a consolidação das marcas.
Fonte: Publicado no Broadcast+, 22/05/2025, às 15:56.