Biden assume que caneta automática foi usada para assinar documentos em seu nome
Biden defende uso da caneta automática para agilizar indultos e documentos oficiais, em resposta à investigação de Trump. Ex-presidente reafirma que todas as decisões foram tomadas com sua autorização, apesar das alegações de incapacidade cognitiva.
Ex-presidente Joe Biden revelou no último domingo que autorizou o uso da "caneta automática" (autopen) para assinar indultos e documentos oficiais durante seu mandato.
A declaração surge em meio a uma investigação aberta por Donald Trump, que questiona a validade legal desses atos. A investigação começou em junho, com a suspeita de que assessores de Biden teriam usado o autopen sem seu conhecimento.
Em entrevista ao New York Times, Biden garante que tomou todas as decisões e que o uso do autopen foi autorizado verbalmente, visando agilizar a execução de atos oficiais no fim de seu mandato.
Documentos assinados com a caneta automática incluem:
- Indultos a presos condenados por crimes não violentos relacionados a drogas
- Mudanças de pena de morte para prisão perpétua de 37 detentos
- Indultos a presos em regime domiciliar desde a pandemia
- Perdões preventivos a autoridades como o general Mark Milley e o médico Anthony Fauci
- Perdão a seu filho, Hunter Biden
Biden também declarou, “Eu sei o quão vingativo Trump é. Minha família não fez nada de errado.” Ele afirmou que tomou decisões de perdão ciente do comportamento de Trump.
A prática do autopen é respaldada por pareceres jurídicos e já foi utilizada por outros presidentes, como Barack Obama. Contudo, Trump solicitou ao Departamento de Justiça uma revisão dos atos assinados com o autopen, questionando sua legitimidade.