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Bitcoin atinge nova máxima histórica de US$ 124 mil

Bitcoin alcança nova máxima histórica impulsionado pela expectativa de corte de juros e baixa do dólar. Enquanto isso, ether mostra ganho expressivo mas ainda longe de seu recorde anterior.

Bitcoin (BTC) alcançou nova máxima histórica de US$ 124.128 durante negócios na Ásia nesta quinta-feira, impulsionado por um aumento no apetite a risco nos mercados e o enfraquecimento do dólar. Após o recorde, a moeda cedeu, com investidores realizando lucros.

O ether (ETH), segunda maior criptomoeda, estagnou em US$ 4.700, a pouco mais de US$ 150 de seu antigo recorde de US$ 4.878 de 2021. No entanto, nos últimos sete dias, o ETH subiu 20,6%.

Na quarta-feira, os ETFs de ether tiveram aportes líquidos de US$ 729 milhões, com ingressos de US$ 1,018 bilhão na segunda-feira. Já os ETFs de bitcoin apresentaram menor fluxo, com entradas líquidas de US$ 86,9 milhões na quarta e US$ 178,1 milhões na segunda.

Aos 9h50 (horário de Brasília), o bitcoin recuava 0,7%, cotado a US$ 119.732, enquanto no Brasil, desvalorizava 0,32%, a R$ 646.909. O ether estava em alta de 6,1%, a US$ 4.607. O valor de mercado total das criptomoedas é de US$ 4,14 trilhões.

André Franco, CEO da Boost Research, destaca que o bitcoin testou novas máximas devido ao dólar fraco e a expectativas de corte de juros nos EUA. O mercado já projeta uma probabilidade de 100% de corte de 25 pontos-base em setembro, e uma possibilidade de corte de 50 pontos-base.

A expectativa é positiva para os ativos digitais, favorecida pela combinação de dólar fraco, expectativa de cortes pelo Fed e valorização nos mercados. Franco afirma que isso cria um ambiente muito favorável para os criptoativos.

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