Bitcoin cai após fazer nova máxima histórica nos US$ 124 mil, mas acumula alta na semana
Após nova máxima histórica, bitcoin e ether enfrentam correções, mas ainda exibem valorização semanal. Especialistas apontam que a inflação nos EUA impacta o mercado, reduzindo a expectativa de cortes agressivos nas taxas de juros.
Bitcoin e Ether apresentam correções após máximas históricas. O BTC opera estável, cotado a US$ 118.412, após alcançar nova máxima de US$ 124.128. O ETH, em US$ 4.608, ainda não supera seu recorde de US$ 4.878 de 2021.
No acumulado semanal, o BTC valorizou 1,3% e o ETH 17,7%. Em reais, o BTC apresenta desvalorização de 0,4%, enquanto o ETH registra alta de 0,9%.
Outras criptomoedas:
- XRP: US$ 3,11 (estável)
- Solana: US$ 192,99 (queda de 0,7%)
- BNB: US$ 841,62 (alta de 0,8%)
O valor de mercado total das criptomoedas é de US$ 4,1 trilhões. A influência do Índice de Preços ao Produtor (PPI) dos EUA, que subiu 0,9% em julho, impactou o mercado. Esperanças de cortes de juros reduziram de 100% para 92,1%.
André Franco, CEO da Boost Research, observa que a expectativa para o BTC é de neutra a levemente negativa devido à inflação. Paulo Camargo, CIO da Underblock, destaca a demanda contínua pelo Ethereum em fundos ETF.
Nos ETFs de BTC, houve entrada líquida de US$ 230,8 milhões, o que marca o sétimo dia consecutivo de capital positivo. O IBIT da BlackRock, com US$ 523,7 milhões de compras a mais, foi o principal responsável.
Para o ETH, a entrada líquida foi de US$ 639,6 milhões, com o ETHA da BlackRock marcando US$ 519,7 milhões em saldo positivo.