Bitcoin cai com correção, mas se mantém acima dos US$ 102 mil
Bitcoin apresenta correção após máxima semanal de US$ 105 mil, enquanto ativos de risco são beneficiados por acordo entre EUA e China. A redução das tarifas entre os países também impacta o mercado, gerando volatilidade nas criptomoedas.
Bitcoin (BTC) opera em queda nesta quinta-feira (15), após ter alcançado US$ 105 mil na máxima da semana.
O índice S&P 500 teve sua terceira alta consecutiva, impulsionado pelo acordo de 90 dias entre EUA e China para suspender tarifas. Essa melhora no ambiente macroeconômico beneficiou os ativos de risco, incluindo as criptomoedas.
A redução das tarifas chinesas contra produtos americanos começa hoje, caindo de 125% para 10%. O Índice de Preços ao Produtor (PPI) nos EUA caiu 0,5% em abril, abaixo da expectativa de 0,3%.
Perto das 10h44 (horário de Brasília):
- Bitcoin: queda de 1,5%, cotado a US$ 102.446
- Ether: queda de 2%, a US$ 2.557
O valor total do mercado de criptomoedas é de US$ 3,41 trilhões. O bitcoin desvaloriza 1% em reais, a R$ 576.799.
Entre as altcoins:
- XRP: queda de 4,8%, a US$ 2,47
- Solana: perda de 4,8%, a US$ 171,04
- BNB: recuo de 0,7%, a US$ 651,51
André Franco, da Boost Research, ressalta que os mercados estão cautelosos devido à proposta orçamentária de Donald Trump, gerando volatilidade.
Segundo Franco, o impacto no bitcoin tende a ser levemente negativo, com o otimismo recente abalado.
A analista Ana de Mattos indica que o movimento de lateralização do bitcoin pode ser uma distribuição para realização de lucros. Caso se confirme, o preço poderia corrigir para US$ 94.700 e US$ 86.850. Se continuar a subir, pode buscar US$ 108.200 e US$ 112.800.
Nos ETFs de bitcoin, houve entrada líquida positiva de US$ 319,5 milhões, com destaque para:
- IBIT (BlackRock): US$ 232,9 milhões
- FBTC (Fidelity): US$ 36,1 milhões
- BTC (Grayscale): US$ 35,2 milhões
Nos ETFs de ether, fluxo positivo de US$ 63,5 milhões, com entradas em:
- ETHA (BlackRock): US$ 57,6 milhões
- FETH (Fidelity): US$ 5,9 milhões