Bitcoin cede e inicia semana em baixa após testar máxima em dois meses
Após atingir a máxima de US$ 97 mil, bitcoin é impactado por correção e cautela no mercado. Analistas destacam suportes e resistências cruciais para o futuro do ativo.
Bitcoin inicia a semana em baixa após testar US$ 97 mil, sua máxima em dois meses. A queda ocorre em meio à melhora do humor nos mercados de risco e maior fluxo de recursos para ETFs da criptomoeda.
No dia 2, ETFs receberam uma entrada líquida de US$ 675 milhões apenas do produto da BlackRock.
Guilherme Prado, gerente da Bitget no Brasil, aponta que o mercado está atento às negociações comerciais entre EUA e China. A possível redução de tarifas pode beneficiar ativos de risco, como as criptomoedas.
Após o pico no feriado, o bitcoin teve uma correção de 4%, cotado em torno de US$ 94 mil nesta segunda. O volume de negociações caiu 42,2%, totalizando US$ 15,8 bilhões, refletindo a cautela dos investidores.
O suporte imediato do bitcoin se encontra entre US$ 91.800 e US$ 93.500. A resistência está acima de US$ 95.500, e superar esse nível pode levar a uma nova alta até US$ 98.800.
Uma ruptura abaixo de US$ 93.500 pode testar a zona crítica de US$ 91.800. A projeção otimista para 2025 é de US$ 125.600, dependendo da manutenção desse suporte.
Perto das 10h50 (horário de Brasília), o bitcoin era negociado a US$ 94.050, com baixa de 1,6% nas últimas 24 horas, segundo o CoinGecko. O ether (ETH) estava em US$ 1.799, recuando 1,4%. No Brasil, o bitcoin valia R$ 530.745 segundo o Cointrade Monitor.