HOME FEEDBACK

Bitcoin encosta no recorde dos US$ 112 mil, mas bate na trave e empata no zero a zero

O mercado de criptoativos mostra resistência em meio a uma semana de instabilidade, enquanto ações atingem máximas. Expectativa por acordos comerciais entre EUA e China pode influenciar a volatilidade dos criptoativos.

Criptoativos sob volatilidade seguem comportamento distinto em relação à bolsa de Nova York, onde o índice S&P 500 atingiu novas máximas históricas. O Nasdaq também apresentou crescimento.

Enquanto isso, o bitcoin tentou ultrapassar a marca de US$ 112 mil, mas recuou, atingindo uma mínima de US$ 105 mil. A semana encerra com a criptomoeda cotada a US$ 107 mil, praticamente estável, em um dia de baixa liquidez devido a feriado nos EUA.

Murilo Cortina, da QR Asset, atribui essa situação aos dados macroeconômicos e ao possível fim da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Um entendimento formal foi assinado no final de junho, onde a China continuará fornecendo terras raras aos EUA, que, por sua vez, levantará restrições comerciais.

Em relatório, a análise da Binance observa um leve crescimento de 2,62% na capitalização do mercado cripto em junho, apesar das tensões geopolíticas no Oriente Médio. O bitcoin chegou a cair 11% antes de se recuperar.

O relatório destaca que a volatilidade foi amplificada pelo comportamento especulativo do varejo, mas ainda assim, o interesse institucional se manteve forte, com entradas significativas em ETFs à vista.

A próxima semana trará o prazo final para negociações comerciais entre os EUA e seus parceiros, o que pode aumentar a instabilidade dos mercados, apesar do otimismo.

Leia mais em valorinveste