Bitcoin na máxima: a lógica das criptos, do dólar e das tarifas
Professores refletindo sobre o futuro das criptomoedas e a hegemonia do dólar. Um ex-aluno provoca discussões sobre a volatilidade das moedas digitais e o papel do bitcoin na economia global.
Reflexão sobre Criptomoedas e o Dólar:
Alexandre Espirito Santo, professor e economista, compartilha suas experiências após conversas com ex-alunos sobre bitcoin.
Após um encontro casual, ele foi questionado sobre a criptomoeda, especialmente após seu recente recorde de U$ 116 mil. Embora anteriormente cético, ele alocou uma pequena parte de seus investimentos em bitcoin.
Os alunos mostraram entusiasmo, acreditando que o bitcoin poderia substituir o dólar. Espirito Santo, em contraponto, levantou questões sobre a cotação do bitcoin e de outras criptos, todas referenciadas em dólar.
Ele enfatiza que, apesar da recente perda de valor do dólar, este continua sendo uma referência fundamental no sistema financeiro internacional. Politicamente, ele observa a dinâmica entre EUA, BRICS e as tensões com as economias emergentes, especialmente sob a influência de líderes como Trump.
O economista acredita que a busca por soluções financeiras mais abertas e o desenvolvimento de tecnologia blockchain são positivos. No entanto, a substituição do dólar não acontecerá rapidamente e requer estabilidade política e confiança institucional.
A volatilidade do bitcoin atualmente o torna um ativo especulativo, não confiável como reserva de valor global. Ele defende que a inovação pode coexistir com o que já existe, sem precisar destruir o sistema atual.
Por fim, Espirito Santo reafirma que o dólar ainda é um símbolo de confiança e estabilidade, e vê um futuro que talvez combine esses sistemas de forma híbrida, mas até lá, prefere manter os “pés no chão”.