Bitcoin sobe 4% e ultrapassa os US$ 111 mil pela primeira vez
O bitcoin atinge novo patamar histórico após alta constante, enquanto investidores buscam refúgio em ativos alternativos frente à incerteza econômica. O aumento da adoção institucional e a regulamentação em discussão também impulsionam a moeda digital.
Bitcoin (BTC) atinge recorde histórico, sendo negociado a mais de US$ 111 mil.
A criptomoeda se desvinculou das bolsas internacionais nos últimos dias, desconsiderando a aversão a risco causada pela aprovação do projeto orçamentário do governo Trump nos EUA.
Perto das 9h41 (horário de Brasília), o bitcoin subiu 4,3% em 24 horas, cotado a US$ 111.251. O ether também teve alta de 4,3%, a US$ 2.649.
O valor total de mercado das criptomoedas chega a US$ 3,63 trilhões, e o bitcoin está sendo cotado a R$ 632.450 no Brasil, com valorização de 4,5%.
Segundo Guilherme Prado, da Bitget, a adoção por investidores institucionais e a clareza regulatória têm impulsionado o desempenho do bitcoin. O projeto de lei de stablecoins (Genius Act) avança no Senado, prometendo uma regulamentação em breve.
Prado também menciona que a inflação nos EUA aumenta a atratividade do bitcoin como proteção, com metas de curto prazo em US$ 113.000, embora alerta sobre correções acentuadas.
Theodoro Fleury, da QR Asset, observa que o descolamento do bitcoin dos ativos de risco mostra crescente confiança na criptomoeda como porto seguro.
André Franco, da Boost Research, destaca a busca por ativos alternativos devido à incerteza econômica, com o ouro e o bitcoin sendo favorecidos.
Entre as altcoins, o XRP teve alta de 3,2% a US$ 2,43, a Solana subiu 5,1% a US$ 178,17, e o BNB avançou 4,8% a US$ 686,07.
Nos ETFs de bitcoin à vista nos EUA, houve um saldo líquido positivo de US$ 607,1 milhões, sendo o IBIT da BlackRock o principal destino, com US$ 530,6 milhões em compras.
Os ETFs de ether também registraram influxo positivo de US$ 600 mil, com US$ 24,9 milhões em entradas no ETHA e US$ 24,3 milhões em saídas do FETH.