Bitcoin sobe a US$ 109 mil e fica mais perto da máxima histórica
O preço do bitcoin se aproxima da máxima histórica em meio a otimismo econômico, impulsionado por dados positivos de emprego nos EUA. A valorização das criptomoedas reflete um aumento do interesse por ativos de risco e a crescente demanda institucional.
Bitcoin (BTC) opera em alta e atinge US$ 109 mil, se aproximando da máxima histórica de US$ 112 mil.
No cenário macroeconômico, o Relatório de Emprego dos EUA informou a criação de 147 mil vagas em junho, superando as expectativas de 110 mil empregos. A taxa de desemprego caiu de 4,2% para 4,1%.
Perto das 10h19 (horário de Brasília), o bitcoin subia 1,6% em 24 horas, cotado a US$ 109.339. Em reais, a valorização era de 0,9% a R$ 594.057.
Outras criptomoedas:
- Ether: alta de 5,8% a US$ 2.590
- XRP: alta de 4,7% a US$ 2,28
- Solana: alta de 3% a US$ 153,12
- BNB: alta de 0,6% a US$ 661,11
O valor de mercado total das criptomoedas é de US$ 3,46 trilhões.
Nos EUA, um acordo comercial com o Vietnã foi anunciado, com tarifa de 20% sobre produtos vietnamitas. Isso é menor que os 46% anteriores impostos por Donald Trump.
Segundo a Foxbit, a alta do bitcoin é impulsionada pelo aumento do apetite por ativos de risco e confiança nas negociações comerciais dos EUA.
A analista Ana de Mattos projetou que, após romper o suporte de US$ 105.500, o bitcoin pode atingir resistência em US$ 111.200 e US$ 112.200. Os suportes estão em US$ 104.000 e US$ 101.475.
Em relação aos ETFs:
- Fluxo líquido positivo de US$ 407,8 milhões nos ETFs de bitcoin.
- Os principais responsáveis: FBTC (US$ 184 milhões), ARKB (US$ 83 milhões), BITB (US$ 64,9 milhões).
- Fluxo negativo de US$ 1,9 milhão nos ETFs de ether, com saídas no ETHA (US$ 46,9 milhões).
Guilherme Prado, da Bitget, afirma que os investimentos significativos em ETFs de bitcoin provam a demanda institucional e podem sustentar a alta do ativo.