Bitcoin sobe e busca maiores patamares de preço desde o dia do tarifaço de Trump
Bitcoin atinge maior preço desde tarifas de Trump, impulsionado por isenções e queda da inflação nos EUA. Enquanto altcoins apresentam movimentos mistos, mercados globais também têm desempenho positivo.
Bitcoin (BTC) opera em alta nesta segunda-feira (14), atingindo seu maior preço desde 2 de março.
O aumento foi impulsionado pela suspensão de tarifas dos EUA para a maioria dos países e isenções de tarifas em produtos tecnológicos.
Além disso, o mercado reagiu ao recuo de 0,1% na inflação dos EUA em março.
Por volta das 10h30 (BRT), o bitcoin subia 1%, cotado a US$ 85.011, e o ether teve alta de 4,9%, alcançando US$ 1.673. O valor total de todas as criptomoedas é de US$ 2,8 trilhões.
Em reais, o bitcoin valorizou 0,3%, cotado a R$ 497.561.
Entre as altcoins, o XRP caiu 0,6%, ao passo que a Solana subiu 3,2% e o BNB avançou 0,7%.
As bolsas de valores também apresentam ganhos, com índices asiáticos e europeus em alta.
André Franco, CEO da Boost Research, acredita que o bitcoin pode continuar se beneficiando dessa recuperação no mercado de risco.
Bernardo Bonjean, fundador da Metrix, ressalta a acumulação robusta de bitcoins, com o total em corretoras no menor patamar desde 2018, e destaca a estabilidade de transações na rede.
Guilherme Prado, da Bitget, aponta que o rompimento de uma linha de tendência de baixa é um sinal positivo para o BTC.
No mercado de contratos futuros, uma queda para US$ 83.700 poderia resultar em liquidações de US$ 500 milhões, enquanto uma alta até US$ 85.100 pressionaria posições vendidas.
Nos ETFs de bitcoin à vista, houve um saldo líquido negativo de US$ 1 milhão. O BITB teve saídas de US$ 12,3 milhões, enquanto o ARKB quase compensou com US$ 11,3 milhões de fluxo comprador.
Já entre os ETFs de ether, a saída foi de US$ 29,2 milhões, com o ETHE da Grayscale liderando os saques com US$ 26,1 milhões.