Bitcoin tem realização de ganhos após acordo entre EUA e China
Bitcoin apresenta leve queda após altas recentes impulsionadas por acordos comerciais. Enquanto investidores realizam lucros, altcoins continuam a atrair apetite de risco no mercado cripto.
Bitcoin (BTC) opera em leve queda de 0,7% nesta segunda-feira (12), após disparar na semana passada devido a acordos comerciais entre Estados Unidos e Reino Unido, além de negociações com a China.
As potências econômicas anunciaram um acordo para reduzir tarifas recíprocas por 90 dias. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, informou que as tarifas dos EUA contra a China cairão de 145% para 30%, enquanto a China reduzirá suas taxas de 125% para 10%.
O bitcoin é cotado a US$ 103.962 e o ether a US$ 2.550. O valor total do mercado de criptomoedas é de US$ 3,49 trilhões. Em reais, o bitcoin está a R$ 592.492.
Altcoins como o XRP têm alta de 8,1%, a solana sobe 1,1% e o BNB avança 4,3%.
Segundo Bernardo Bonjean, fundador da Metrix, a alta do bitcoin e a forte atividade on-chain indicam um possível início de ciclo de altas nas altcoins. Contudo, a continuidade dependerá de fatores macroeconômicos.
Analistas técnicos, como Guilherme Prado, destacam níveis de suporte e resistência. O suporte imediato é de US$ 102 mil, e a resistência em US$ 105 mil pode causar um short squeeze se rompida.
Nos ETFs de bitcoin nos EUA, o saldo líquido positivo foi de US$ 321,4 milhões. O ETF da BlackRock, o IBIT, teve um excedente de US$ 356,2 milhões, enquanto o ETF da Fidelity, o FBTC, registrou US$ 45 milhões.
Entre os ETFs de ether, o fluxo positivo foi de US$ 17,6 milhões, com o ETHA, da BlackRock, responsável por todo o fluxo de entradas.