Bitcoin toma fôlego e ensaia nova máxima histórica

Mercado de criptoativos opera em alta nesta segunda-feira, com o Bitcoin (BTC) se aproximando de sua máxima histórica de US$ 122 mil, registrada em julho. Analistas preveem um novo recorde de preço ainda esta semana, caso as condições macroeconômicas permaneçam estáveis.

Às 12h20 (horário de Brasília), o Bitcoin era negociado a US$ 120.000, representando uma alta de 2% nas últimas 24 horas. A máxima do período foi de US$ 122.200 e a mínima de US$ 118.200.

Sarah Uska, analista de criptoativos do Bitybank, afirma que “o mercado de criptomoedas abre a semana embalado por otimismo”. O Índice de Medo e Ganância marca 62 pontos, indicando ganância e maior apetite por risco, sustentado por fatores macroeconômicos e institucionais.

Nos Estados Unidos, a expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve em setembro tem elevado a demanda por ativos de risco. Além disso, a decisão de Donald Trump de permitir que fundos de previdência fechem (401k) invistam em criptomoedas aumenta o fluxo institucional.

O investimento de US$ 116 milhões da Universidade de Harvard no ETF de Bitcoin da BlackRock reforça a legitimidade do ativo entre investidores institucionais.

Para os próximos dias, a atenção se volta à manutenção do fluxo de capital institucional e à reação do mercado a novos dados econômicos dos EUA. Uska destaca que, apesar do viés comprador, o elevado nível de ganância exige cautela em relação a possíveis realizações de lucros.

Segundo um relatório da Bitfinex, dados de inflação nos EUA, previstos para esta semana, podem ser o fator que leve o BTC a novas máximas ou um recuo para US$ 110 mil.