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Boeing avança em plano de retomada e avalia expandir a produção do 737 Max neste ano

Boeing se prepara para aumentar produção do 737 e atingir 47 aviões mensais, impulsionando resultados financeiros. A confiança na cadeia de suprimentos e mudanças de qualidade são essenciais para o sucesso do plano.

Boeing planeja aumentar a produção dos aviões 737 para 47 aeronaves por mês até o final deste ano, antes do esperado.

Atualmente, a taxa máxima permitida é de 38 jatos por mês. O CEO Kelly Ortberg ressaltou que a meta é chegar a 42 por mês, dependendo da aprovação da Administração Federal de Aviação (FAA) e da estabilidade das cadeias de suprimentos.

Se os fornecedores acompanharem, o aumento para 47 jatos poderá ser revisado para 2025. Ortberg destacou que a cadeia de suprimentos está preparada para um ritmo maior.

O retorno à produção alta é crucial para a Boeing rentabilizar seus 5.600 pedidos pendentes e reverter perdas financeiras passadas. A empresa tem trabalhado para treinar mecânicos e melhorar a qualidade da produção após interrupções.

Companhias aéreas na China estão prontas para reiniciar o recebimento dos jatos, paralisados devido a tensões comerciais. Isso ajudará a Boeing a liberar o estoque acumulado durante a pandemia.

As ações da Boeing subiram até 5,4% nas notícias, acumulando um ganho de 14% em 2024. A produção prevista por Ortberg reflete a confiança na cadeia de suprimentos e nas melhorias adotadas após crises anteriores.

O analista George Ferguson da Bloomberg Intelligence estimou que as entregas podem ultrapassar 500 aeronaves este ano. A Boeing também está “pulsando” suas linhas de montagem para testar a capacidade de produção elevada.

A longo prazo, a meta é produzir mais de 60 unidades mensais do 737 Max. Ortberg planeja manter uma produção estável antes da aceleração, assegurando que fornecedores e mecânicos possam acompanhar.

A Boeing também está em diálogo com os reguladores dos EUA sobre as medidas de saúde de seu sistema de produção para facilitar os aumentos futuros.

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