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Bolha ou nova era? Mercado debate força de stablecoins após alta de 750% da Circle

Ações da Circle Internet Group dispararam 750% em menos de três semanas, impulsionadas pela euforia em torno das stablecoins e novas regulamentações nos EUA. Especialistas analisam a sustentabilidade desse crescimento e os desafios futuros do setor.

A valorização das ações do Circle Internet Group está gerando otimismo em relação às stablecoins. A empresa, conhecida pela USDC, teve uma alta de 168% em seu primeiro dia de negociação, em 5 de junho, saindo de US$ 31 para US$ 263,45 em menos de três semanas.

A Circle é uma das poucas empresas de capital aberto com ativos vinculados a stablecoin. O crescimento contínuo depende da adoção de novas tecnologias e regulamentações. O Senado dos EUA aprovou uma legislação que regulamenta as criptomoedas atreladas ao dólar.

Empresas como Fiserv, Mastercard, Walmart e Amazon estão se interessando em stablecoins, enquanto analistas permanecem céticos sobre sua adoção como opção de pagamento.

Além disso, a Circle pode enfrentar limitações se as stablecoins não se tornarem populares. O analista Trevor Williams questionou sua viabilidade nos pagamentos

Embora alguns vejam a Circle como concorrente da Visa e Mastercard, o gestor Michael Lebowitz alertou que stablecoins podem não impactar diretamente a Visa.

O pequeno free float das ações da Circle (25%) pode aumentar a volatilidade, enquanto a atual relação preço/lucro (PE) é de quase 180 vezes, comparada a 22 vezes do S&P 500. O sócio fundador Miguel Armaza alertou que possíveis problemas podem reduzir essa avaliação.

Por outro lado, a demanda por stablecoins pode crescer com o novo suporte regulamentar e iniciativas por parte da Circle e outros.

Resumo: A valorização expressiva das ações da Circle reflete a empolgação do mercado com stablecoins e as regulamentações emergentes, mas alguns analistas permanecem céticos sobre sua adoção real.

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