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Bolívia se prepara para 2º turno; esquerda deve ficar fora do Congresso

A nova configuração do Congresso boliviano evidencia a fragmentação política após 20 anos de domínio do MAS. Com a necessidade de alianças, o PDC e a Aliança Livre buscam garantir governabilidade enquanto se preparam para o segundo turno das eleições presidenciais.

Congresso da Bolívia apresenta nova configuração após as eleições gerais de 17 de setembro.

O Movimento ao Socialismo (MAS) não conseguiu representação no Senado e na Câmara de Deputados, após 20 anos no poder.

Dados da Captura Consulting SRL para o El Deber mostram que:

  • Partido Democrata Cristão (PDC): 15 senadores - principal força parlamentar.
  • Aliança Liberdade e Democracia (Libre): 12 cadeiras - segundo lugar.
  • Unidade: 8 senadores.
  • Outras forças e MAS não têm representação no Senado.

A amostra foi coletada de 567 seções eleitorais, abrangendo 131.786 eleitores. Embora não sejam resultados oficiais, revelam o novo equilíbrio de poder.

O PDC, em maioria parlamentar, pode propor o novo presidente do Senado. Contudo, nenhum partido possui maioria absoluta para aprovar leis, tornando acordos necessários para a governabilidade.

No Senado e na Câmara, a situação é crítica:

  • MAS: Sem representação.
  • PDC: 51 cadeiras.
  • Aliança Livre: 43 cadeiras.

Para reformas mais profundas, serão necessários dois terços dos votos. A nova configuração política resulta em fragmentação e depende de alianças.

A Bolívia se prepara para o segundo turno das eleições presidenciais em 19 de outubro, com Rodrigo Paz (PDC) e Jorge Quiroga (Libre) como candidatos.

O Tribunal Supremo Eleitoral oficializará a convocatória em 31 de agosto, iniciando o calendário eleitoral e de votação.

A ausência do MAS sinaliza uma nova etapa política para a Bolívia, marcada por novas alianças e desafios.

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