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Bolsa bate recorde, e dólar cai: por que o otimismo voltou ao mercado financeiro?

Mercado financeiro brasileiro se anima com alta do Ibovespa e queda do dólar, impulsionados por trégua entre China e EUA. Expectativas de corte na Selic também contribuem para o otimismo entre investidores.

Otimismo no Mercado Financeiro Brasileiro

O Ibovespa fechou em alta de 1,76% ontem, alcançando um recorde histórico de 138.963 pontos. No ano, o índice acumula 15,5% de rentabilidade.

O dólar caiu 1,34%, encerrando a R$ 5,608, menor patamar em sete meses.

Causas do Otimismo:

  • Trégua entre China e EUA.
  • Projeções de fim do ciclo de alta da Selic.
  • Possível redução dos juros nos EUA.

Felipe Sichel, economista-chefe da Porto Asset, afirmou que o ambiente está pró-risco devido a revisões de crescimento econômico.

Mercados Internacionais:

  • Nasdaq: ↑ 1,8%
  • S&P 500: ↑ 0,7%, positivo no ano.

Matheus Amaral, do Banco Inter, destaca que a trégua e tarifas reduzidas atraíram investidores estrangeiros à B3.

Influência do Copom e Fed:

A ata do Copom sinaliza uma possível pausa na alta de juros. As taxas de juros futuros recuaram:

  • DI janeiro 2026: 14,78%
  • DI janeiro 2027: 14,01%

O dólar caiu globalmente, influenciado pelo CPI dos EUA, que foi de 0,2%, abaixo do 0,3% esperado.

Gabriel Redivo, da Aware Investments, explica que a redução nas taxas do Fed pode tornar investimentos nos EUA menos atraentes, favorecendo o Brasil.

Desempenho das Ações e Commodities:

A eletricidade positiva das empresas na B3 se deve aos resultados trimestrais, com bancos e varejistas apresentando bons números.

O minério de ferro e o petróleo também subiram, impulsionados pela recuperação da demanda após a trégua entre China e EUA:

  • Minério de ferro: ↑ 1%
  • Petróleo Brent: ↑ 2,57% a US$66,63
  • Petróleo WTI: ↑ 2,78% a US$63,67

Ações de consumo cíclico, como Magazine Luiza e Renner, também tiveram alta acima de 3%.

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