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Bolsa, câmbio: como o mercado brasileiro deve reagir após ataque dos EUA ao Irã?

Investidores aguardam com apreensão os impactos do ataque dos EUA ao Irã, com expectativa de volatilidade nos mercados brasileiros. A alta nos preços do petróleo é prevista, afetando ações e ativos de risco enquanto o cenário geopolítico se desenrola.

Escalada de Conflito no Oriente Médio: Após os EUA atacarem o Irã no sábado, investidores brasileiros esperam volatilidade nos mercados.

Impacto das Ações: Analistas preveem alta nas ações relacionadas ao petróleo. O ataque resultou na declaração de Donald Trump sobre a "obliterização" das instalações nucleares do Irã, que promete se defender.

Projeções de Preços: Jorge Leon, da Rystad, afirma que um "salto no preço do petróleo" é esperado, mesmo sem retaliação imediata. O preço do brent subiu 11% e o WTI 10% desde junho.

Condições de Oferta: Apesar de estabilidade na oferta, não há interrupções, limitando os ganhos do petróleo. Giovanni Staunovo, do UBS, aponta que a direção dos preços depende de possíveis interrupções no fornecimento.

Estreito de Ormuz: Parlamentares iranianos discutem a possibilidade de fechar o estreito em caso de agressão. Um quinto do petróleo mundial passa por essa rota, e um fechamento aumentaria os preços.

Expectativa no Brasil: A Petrobras deve aguardar para analisar o novo cenário antes de reajustar preços. O impacto também será sentido em setores como defesa, agricultura e indústria.

Abertura do Mercado: Marcos Praça da ZERO Markets Brasil prevê mercado em baixa, com o petróleo condicionado à situação do Estreito de Ormuz. Expectativas de atuação do Irã são desconhecidas.

Busca por Segurança: Paula Zogbi da Nomad sugere que investidores busquem ativos menos arriscados (e.g., dólar, ouro, treasuries). O mercado de criptoativos já demonstra queda.

Conclusão: O momento exige cautela e alocação equilibrada para mitigar a volatilidade dos portfólios.

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