Bolsa de Hong Kong tem a maior queda em 3 décadas
Mercados globais reagem após novas tarifas dos EUA, impactando fortemente a Bolsa de Hong Kong e gerando quedas significativas na Ásia. A China se prepara para medidas de contrariedade visando estabilizar sua economia.
Hang Seng, índice da Bolsa de Valores de Hong Kong, fechou em queda de 13,22% na segunda-feira, 7 de abril. Este é o pior desempenho diário desde 1997, durante a crise financeira asiática.
Os mercados globais ainda enfrentam as consequências do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele anunciou, em 2 de abril, taxas adicionais sobre diversos países, incluindo 10% para o Brasil.
Algumas tarifas já estão em vigor, enquanto outras começarão a ser cobradas na quarta-feira (9.abr). O Brasil terá um percentual inferior ao de outras nações, como China (34%) e União Europeia (20%), que já anunciaram retaliações.
O Ministério do Comércio da China informou que as tarifas sobre produtos importados dos EUA serão fixadas a partir de quinta-feira (10.abr).
Na mesma segunda-feira, um editorial de um jornal do Partido Comunista da China declarou que o país fará “esforços extraordinários” para mitigar os efeitos do tarifaço norte-americano.
Esses esforços podem incluir a redução de taxas de juros, visando impulsionar o consumo doméstico e estabilizar os mercados.
O mercado asiático sofreu fortes quedas, com o índice Nikkei 225 de Tóquio interrompendo operações após cair 8%.
Resultados do fechamento da segunda-feira (7.abr):
- Hang Seng: -13,22%
- Nikkei 225: -8% (interrupção por circuit breaker)
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