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Bolsas asiáticas abrem em queda após tarifas de 104% dos EUA sobre a China

Mercados asiáticos reagem negativamente às novas tarifas impostas pelos EUA, com quedas expressivas nos principais índices. Enquanto isso, as tensões comerciais entre EUA e China se intensificam, afetando as perspectivas globais.

Mercados asiáticos iniciam o pregão desta quarta-feira (9) com quedas após Donald Trump confirmar tarifas adicionais sobre produtos chineses, totalizando 104%, em vigor desde 0h01 (1h01 em Brasília).

O índice CSI300 da China caiu 1,2%, enquanto o Xangai Composto perdeu 1,1%. O Hang Seng de Hong Kong recuou 3,1%.

No Japão, o Nikkei registrou uma queda de 3,26% e o Topix caiu 3,20%. Na terça (6), ambos haviam fechado em alta devido à expectativa de negociações sobre tarifas.

O índice Kospi da Coreia do Sul caiu 0,82%, e o wow sul-coreano atingiu US$ 1.487,45, o valor mais baixo desde 2009.

A Casa Branca agendou conversas com a Coreia do Sul e o Japão. Trump destacou a personalização dos acordos comerciais e mencionou que mais de 70 países estão interessados.

As tarifas de até 50% entrarão em vigor conforme planejado, com as taxas específicas para a China sendo as mais altas. Pequim prometeu resistir e não se render à "chantagem".

O conselheiro econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, declarou que as negociações prioritárias serão com aliados e não com a China.

Os mercados americanos também sentiram o impacto das tarifas, com o S&P 500 fechando em queda pelo quarto dia consecutivo, abaixo de 5 mil pontos pela primeira vez em quase um ano. O índice caiu 18,9% desde sua máxima de fevereiro.

Desde o anúncio das tarifas, as empresas do S&P 500 perderam US$ 5,8 trilhões em valor de mercado, a maior perda de quatro dias desde a criação do índice.

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