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Bolsas da Ásia caem com deflação na China e tensão comercial

Bolsa asiática enfrenta desvalorização, com ênfase na deflação industrial em meio a uma demanda fraca. A tensão comercial entre EUA e China se ameniza, mas analistas permanecem cautelosos quanto às futuras políticas econômicas.

As bolsas da Ásia fecharam em queda nesta quarta-feira (9), devido a preocupações com a deflação industrial. Empresas estão cortando preços diante da demanda fraca.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,06%, encerrando aos 23.892,32 pontos. O Hang Seng China Enterprises Index recuou 1,28%, para 8.597,27 pontos. O índice da MSCI Ásia, exceto Japão, caiu 0,42%.

O índice Xangai Composto recuou 0,13%, a 3.493,05 pontos, e o CSI300 caiu 0,18%. O índice Shenzhen Composto fechou praticamente estável, aos 2.101,59 pontos.

Por outro lado, o Nikkei, da bolsa de Tóquio, e o Kospi, da Coreia do Sul, encerraram em alta de 0,33% e 0,60%, respectivamente.

A deflação ao produtor da China atingiu o pior nível em quase dois anos, devido a incertezas no comércio global e demanda doméstica fraca, pressionando políticas de estímulo.

Lynn Song, economista-chefe do ING, mencionou: “A deflação continua sendo uma preocupação”. Analistas do Citi afirmaram estar cautelosos em relação à inflação, aguardando novas ações políticas e orientações da próxima reunião do Politburo.

No cenário comercial, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que imporá uma tarifa de 50% sobre o cobre importado e fará breve anúncio sobre tarifas sobre semicondutores e produtos farmacêuticos, aumentando sua guerra comercial.

No entanto, Trump afirmou que as negociações comerciais com a União Europeia e China estão avançando bem. Deng Lijun, analista da Huajin Securities, comentou que a nova onda de aumentos tarifários não inclui a China, o que pode melhorar o sentimento do mercado no curto prazo.

Este conteúdo foi originalmente publicado no Valor PRO, do Valor Econômico.

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