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Bolsas da Europa caem com movimento de correção após euforia por acordo EUA-China

Quedas nas principais bolsas europeias refletem cautela dos investidores após euforia com o acordo EUA-China. Enquanto isso, aumento nos rendimentos de títulos públicos assusta os mercados e impacta as projeções econômicas.

Queda das Bolsas na Europa

As principais bolsas da Europa enfrentaram queda nesta quarta-feira (14), refletindo a cautela nos mercados globais após a euforia pelo acordo entre os EUA e a China.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em 542,99 pontos, com uma queda de 0,40%. Economistas do Goldman Sachs aumentaram a projeção de retorno do índice para 1% e 5% nos próximos 3 e 12 meses, respectivamente, totalizando 8% com dividendos ao longo de um ano.

Entre os índices nacionais, os seguintes desempenhos foram registrados:

  • FTSE 100 (Londres): -0,41%, 8.567,48 pontos
  • CAC40 (Paris): -0,69%, 7.819,14 pontos
  • DAX (Frankfurt): -0,63%, 23.489,70 pontos

O setor bancário do Stoxx teve uma leve alta de 1,18%, enquanto o setor de óleo e gás caiu 0,69%.

A reprecificação no mercado de títulos públicos na Europa contribuiu para o aumento no rendimento, com o bund alemão com vencimento de 10 anos subindo de 2,479% para 2,699% e o Gilt britânico passando de 4,460% para 4,724%.

Membros do Banco Central Europeu (BCE), como Isabel Schnabel, defendem a manutenção das taxas de juros devido a riscos à estabilidade de preços. Por outro lado, Catherine Mann, do Banco da Inglaterra (BoE), destaca os desafios do Reino Unido com a inflação e o aquecimento do mercado de trabalho.

Na temporada de balanços, as ações da Burberry subiram 17,08% após lucro anual acima do esperado, enquanto as ações da Alstom despencaram 16,47% com projeções abaixo do esperado para 2025-2026.

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