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Bolsas de NY abrem em alta após Fed e avanços em acordos comerciais dos EUA

Mercados americanos ignoram sinalizações de política monetária rigorosa e avançam com otimismo em torno de acordo comercial. Expectativa de cortes nas taxas de juros pela Fed aumenta entre economistas, à medida que dados econômicos são monitorados.

Bolsas de Nova York sobem nesta quinta-feira (08), apesar da postura hawkish do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que decidiu manter os juros inalterados na faixa de 4,25% a 4,50%.

O crescimento em Wall Street é impulsionado pelo anúncio de Donald Trump sobre um acordo comercial com o Reino Unido. Próximo às 10h35 (horário de Brasília):

  • Dow Jones: +0,59%, aos 41.355,37 pontos;
  • S&P 500: +0,64%, aos 5.667,25 pontos;
  • Nasdaq: +0,94%, aos 17.905,16 pontos.

Os setores de tecnologia (+0,80%) e consumo discricionário (+1,27%) foram os que mais se destacaram.

Trump, em sua rede social Truth Social, mencionou que detalhes do acordo serão revelados em uma coletiva de imprensa às 11h (de Brasília). Isso acontece antes do primeiro encontro entre Washington e Pequim neste sábado.

O mercado aguarda também a revogação de uma medida de Joe Biden sobre chips de inteligência artificial, levando as ações do setor a avançar. Destaques:

  • Nvidia: +0,55%;
  • Broadcom: +0,34%;
  • Intel: +2,86%;
  • AMD: +3,32%;
  • Micron Technology: +1,77%.

Em relação à política monetária, economistas do Goldman Sachs afirmam que o Fed precisará ver fraqueza nos dados da economia real para considerar cortes nos juros. Eles indicam que isso pode acontecer até o fim de julho, com a possibilidade de três cortes de 0,25 p.p nas reuniões de julho, setembro e outubro.

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