Bolsas de NY caem com tarifas, guerra na Ucrânia e temor de recessão nos EUA no radar
Mercados americanos enfrentam pressão com incertezas geopolíticas e previsões econômicas negativas. Queda generalizada nos setores, especialmente industrial e de consumo, reflete a reação dos investidores às tensões comerciais e à guerra na Ucrânia.
Índices de Nova York fecham em queda
Nesta terça-feira (11), os principais índices de ações de Nova York estenderam as perdas do forte "sell-off" da véspera:
- Dow Jones: -1,14%, fechou a 41.433,48 pontos
- S&P 500: -0,76%, fechou a 5.572,07 pontos
- Nasdaq: -0,18%, fechou a 17.436,095 pontos
Todos os setores do S&P 500 finalizaram o dia em território negativo, com as maiores perdas nos setores:
- Industrial: -1,54%
- Itens básicos de consumo: -1,18%
- Consumo discricionário: -0,26%
- Tecnologia: -0,38%
O dia foi marcado pela volatilidade, com investidores reagindo a:
- Acordo de cessar-fogo de 30 dias na guerra entre Ucrânia e Rússia
- Escalada nas tensões da guerra comercial entre Estados Unidos e Canadá
Donald Trump anunciou um aumento de 25% na taxa de importação de aço e alumínio do Canadá, totalizando 50%, ampliando as perdas no mercado. Porém, ele indicou que "provavelmente" recuará na decisão após Ontário suspender tarifas sobre eletricidade exportada para os EUA.
Amanhã, o mercado aguarda a divulgação da inflação ao consumidor dos EUA e considera a possibilidade de uma desaceleração no crescimento econômico.
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